O que muitos clientes devem ficar atentos é com a taxa de juros a ser cobrada sobre o valor retirado
Já estamos nos aproximando do final do ano e
muitos bancos e instituições financeiras começam a oferecer uma série de
empréstimos para que os correntistas e clientes possam antecipar seus
rendimentos anuais, como o décimo terceiro salário, a fim de quitar determinadas
dívidas ou até adiantar a realização de um projeto. Porém, será que isso vale a
pena?
O que
muitos clientes devem ficar atentos é com a taxa de juros a ser cobrada sobre o
valor retirado. Digo isso porque, dívidas como cartão de crédito possuem
altíssimos encargos, na casa dos 13%, o que torna viável solicitar o empréstimo
para quitar o valor total da fatura.
Por
saber que em dezembro é garantido que o contribuinte receberá o valor retirado,
os bancos costumam programar a antecipação e a cobrança do salário extra. Além
de poder oferecer taxas em torno de 2,9% ao mês sobre a quantia contratada,
tributo inferior aos empréstimos convencionais, como as do cheque especial.
Assim
como as taxas menores, o contratante tem a vantagem de não comprometer o
orçamento com parcelas mensais. O valor do empréstimo será cobrado de uma única
vez, ao final do ano, no momento em que a bonificação é depositada na conta
corrente. Porém, é importante estar atento a alguns riscos como, por exemplo, o
cliente perder o emprego no período entre a contratação e o pagamento e não possuir recursos
para quitar o programado.
Mesmo
com essa possibilidade de antecipar o pagamento de certas dívidas, é necessário
ter consciência na hora de usar o dinheiro retirado para que não falte em um
momento oportuno. Por isso, é aconselhável organizar todas as suas dívidas em
um papel ou em uma planilha de computador, com os respectivos prazos de
vencimento, e, caso haja, os descontos por pagá-las antes do previsto.
Dessa
forma, é possível dimensionar por inteiro o débito a ser quitado e optar claramente
por quais são os imprescindíveis ou se ganhará desconto antecipando o pagamento. É sempre bom preservar uma reserva desse dinheiro
para as contas que aparecem entre os meses de dezembro e janeiro, como
presentes de Natal, material escolar, IPVA, entre outros gastos extras.
Fonte: revista incorporativa
Fonte: revista incorporativa
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