Trabalhador pode perder benefícios
Regras em discussão
querem dificultar pagamento do seguro-desemprego e PIS
A alta rotatividade no mercado de
trabalho formal pode prejudicar ainda mais tanto o trabalhador desempregado
quanto o que continua em atividade. É que governo estuda propostas para reduzir
o rombo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Entre as medidas estão
dificultar o saque do seguro-desemprego e reduzir ou cortar o pagamento do PIS.
Em relação ao seguro-desemprego uma das
regras é a de aumentar de seis para oito meses o prazo mínimo que o empregado
demitido precisa ter trabalhado nos 36 meses anteriores à dispensa da empresa
para ter direito ao benefício. O governo também quer dificultar a liberação do
seguro para quem pedir pela segunda ou terceira vez.
Recentemente, o Ministério do Trabalho
determinou que trabalhador que solicita o seguro pela terceira vez num período
de dez anos faça curso profissionalizante.
Já em relação à liberação do PIS, a
proposta é pagar o abono proporcionalmente ao tempo trabalhado no ano anterior.
Só receberia o valor total quem estivesse empregado o ano inteiro.
Secretário-Geral da Força Sindical,
João Carlos Juruna afirmou que as centrais sindicais não aceitam que
sejam cortados benefícios dos trabalhadores.
Segundo ele, é um contrassenso do
governo dificultar o acesso ao seguro-desemprego, “pois o benefício contribui
para movimentar a economia”.
Já CUT informou que estuda medidas a
serem apresentadas ao governo para impedir a rotatividade dos trabalhadores nas
empresas.
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